SANTA JOANA D´ARC - Agnes Richomme
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SANTA JOANA D´ARC - Agnes Richomme

  • Ref.: 9788585432461
As moças da Companhia de Santa Joana d’Arc tiveram a boa ideia de traduzir e editar a bela vida em quadrinhos da sua padroeira. Este livrinho mostra a sua surpreendente e admirável vida. Mas para entender o quanto a sua ação foi importante é preciso

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As moças da Companhia de Santa Joana d’Arc tiveram a boa ideia de traduzir e editar a bela vida em quadrinhos da sua padroeira. Este livrinho mostra a sua surpreendente e admirável vida. Mas para entender o quanto a sua ação foi importante é preciso olhar um pouco as circunstâncias daquele tempo. Em 1412, pouco mais de seiscentos anos atrás, nascia a pequena Jeanne de uma pobre família muito católica. A tranquilidade daquela noite fria escondia uma gravíssima crise. Era um momento especialmente confuso para toda a Cristandade. Em 1303 um rei da França chamado Felipe IV, o Belo, enfrentando o papa invadiu a Itália e chegando até onde ele estava, encontrou-o revestido dos paramentos pontifícios e lhe deu uma bofetada. Começava assim a rebeldia das nações contra a Igreja de Nosso Senhor. Como castigo por este terrível ato chamado “o atentado de Agnani” o rei ficará sem herdeiros, pois os seus três filhos homens morreram sem descendentes. Em 1314 morre o mesmo rei Felipe, o Belo. Dois nobres se apresentaram como sucessores do trono francês: por um lado Felipe de Valois, simples sobrinho do falecido rei, e por outro Eduardo III, rei da Inglaterra, que era neto direto de Felipe pela rainha Isabel. Os dois lados se enfrentaram em discussões que terminaram em batalhas. Ambos tinham uma certa dúvida sobre a própria legitimidade e não sabiam com certeza quem tinha realmente o direito à coroa francesa. Mas, mesmo assim, mantiveram suas pretensões e as batalhas se transformaram numa guerra sem fim. Essa será chamada a famosa “Guerra dos Cem Anos”. Ao mesmo tempo que a guerra destruía os campos e as cidades no norte da França, causando grande miséria e abrindo caminho para a desordem de bandidos e homens sem lei, começava a espalhar-se por toda a Europa uma terrível peste. Em 1348 foi declarada a peste geral, chamada por todos de “A Peste Negra”. As ondas de peste nas diferentes regiões devastavam a população de modo terrível. Em alguns lugares morreram 30%, noutros 50% da população. Em 1418 (nossa santa já era nascida e tinha seis anos), em Londres morreram 30 mil pessoas e em Paris, 50 mil. Por causa dessa situação tão lamentável da guerra e da peste, os campos ficaram despovoados e a falta de trabalhadores terminou fazendo com que faltasse o alimento em quase todas as partes. A carestia e a fome assolaram toda a Europa. Podemos imaginar a enorme confusão das almas numa situação como essa. Mas isso ainda não era o pior de tudo. Em 1378 o povo romano fez uma grande pressão sobre os cardeais que estavam reunidos no conclave para que fosse eleito um novo papa italiano. Escolheram a Urbano VI. Este novo papa quis fazer uma reforma na Cúria romana e corrigir a decadência que começava a se instaurar no clero, mas se lançou nessa reforma de modo agressivo e violento. Isso causou um desagrado geral. Um grupo de 13 cardeais franceses, dando como motivo que a pressão do povo tinha feito a eleição inválida, elegeram outro cardeal como papa: o anti-papa Clemente VII, que se instalou na cidade francesa de Avignon. Este foi o chamado “Grande Cisma do Ocidente”, que durou 39 anos. A cristandade toda se dividiu em dois bandos, e a união entre os reis católicos desapareceu. Cada conde, duque, nobre, monarca, cada um deles escolhia o Papa que lhe era mais favorável, que mais lhe convinha. Essa divisão invadiu todas as dioceses, mosteiros, universidades. E como consequência imediata instaurou-se em quase todo o clero uma grande decadência. Os vícios mais lamentáveis, a ignorância e graves erros doutrinais passaram a ser comuns entre os eclesiásticos. É no meio dessa catástrofe em que estava a Cristandade que Nosso Senhor escolheu a pequena Jeanne para restaurar a França como o reino católico que seria o fundamento contra a crise reinante. Dessa restauração da França dependia o futuro de toda a Europa c

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